Nunca pensei em criar um blog. Mas há muito venho ouvindo: “Por que não crias um?”- “Devias te expor, te acho fechado.”. E eu respondia com um certo mau humor: “Não gosto dessa porra, isso é coisa de adolescente viciado em internet...”. E depois de um tempo após ponderar sobre a idéia – cheguei a seguinte conclusão: Esse de lance de blog, é coisa de adolescente viciado em internet, Bruno Medina que sem o que fazer conta histórias de uma banda em aventuras interioranas, e casos de faculdade, reflexões sobre o que é fazer música sem gravadora, e mais, que eu não vou citar por preguiça. Mas eu não senti o gosto de ter uma banda famosa, senti o gosto de arroz com feijão que é ter uma banda sem nome, sem instrumento para tocar e meios para se expor.
Então você, leitor, já muito puto lendo isso aqui solta um: “Égua muleque tu é doido! Esse bicho tá de kaô com a minha cara!”
“É que propriamente eu não sou um autor defunto, mas um defunto autor”. Isso poderia explicar alguma coisa. Mas eu resolvi aparecer, sair de trás das cadeiras e das teias de aranha, renascer como uma Fênix morta há 18 anos, que voando contra a correnteza (se é que existe um rumo certo), lhes contará casos de cheiradores de gatinho, denuncia impacto, sonho de uma noite em claro, coisas da cidade (prometendo o que não vou cumprir).
Não espero muitas visitas, minha popularidade nunca passou do nível 1,00000001 (vide tabela periódica), mas quem estiver afim de ler aquela estória contada por mim, verá com meus olhos, lamberá com minha língua todos sabores vividos por mim, você e todos nós.