Amiga, foi difícil te escrever isso. Tive que ler todos os e-mails que me mandaste. Como eu escrevia estranho! Como tu eras carinhosa! (vou mudar a minha pessoa e tu nem vais perceber...) Como assim “eras”? Ainda é! Mas, naquele tempo de 1º ano era diferente, vivíamos “livres” não tínhamos um peixe pra dar água...
O que eu poderia dizer de você? Ganhou mais uma vela no bolo.
Quando li nossos e-mails, vi um pouco da tua – da nossa história. Cada linha uma risada e/ou uma vontade de apertar meu próprio pescoço – como eu escrevia daquele jeito?
Lembro-me da ocasião em quem eu te vi pela primeira vez – acho que já te contei – não tem problema conto de novo!
1º allegro:
“A primavera entra de novo
Com Vivaldi tocando violino
E rindo, mais ele rindo
E eu quero mesmo é ficar sozinho”
Não fique com vergonha pelo jeito que eu escrevo psedocelomismo é assim mesmo.
Acho que você entrou com o caderno colado ao peito – eu fiquei olhando. Parecia a menos anormal naquela sala de gente doida, depois conclui que na verdade você era a mais normal; No primeiro dia deu vontade de falar contigo, mas sei lá. O que a gente seria sem nossa timidez?. Acho que depois eu inventei qualquer desculpa pra falar. Talvez você tenha percebido que era uma desculpa bem barata.
Fomos levando, até o tempo de agora. Acho que nesse caminho de montanha-russa nós nunca tropeçamos, se tropeçamos não chegamos a cair, ou caímos? Se caímos, levantáramos muito rápido – porque nem deu tempo d’eu ver.
E agora com mais uma primavera que você completa, poderá vir mais invernos iguais a todos que já viveu – não é praga –, mas é só pra deixar bem claro que eu vou estar com o aquecedor ligado. Um prazer enorme poder ver que você ta ficando velhinha, minha amiga maior.
Segundo a Eneida no livro Aruanda “... Se é dever dos cronistas fugir de assuntos pessoais para tratar dos coletivos, que está crônica valha para aqueles que não sabem o que é ter um amigo como o meu. Para aqueles que não souberam conquistar um amigo assim”.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Só poema
Essa voz de cetim, perpassada em Jasmin
Encalda um sorriso de amor
Em turbilhões de canções, pele empele; são êxtases de prazer...
O que quero em verdade? congelar-me em colosso instante!
Traz pr'a nascer
que eu quero criar
em uma chopana de nuvens azuis,
para renascer e conjugar o prazer,
gastando nossos dias, em ilhas cercadas e mar.
Eu estou presente. Você está presente
Ausente só a sofreguidão,
E no refrão ventos tocam-me;
Raios e Tempestades
Para rimar o habitar - garças, gaivotas, colibris e cegonhas azuis
[para combinar
Animais silvestres pr'a florestar
Sem nostalgia. Na artéria da poesia - desprende-se ecoar-deleite
São vozes? sim, são vozes! ultra-macias sem choque ladeadas de cetim...
Agora só resta-me o amor a encontrar-te, e embalsamar-te.
Em sonhos e realidades.
Por: Rossivalter Teixeira de Almeida
*Poema inspirado por "só pseudopoema".
Encalda um sorriso de amor
Em turbilhões de canções, pele empele; são êxtases de prazer...
O que quero em verdade? congelar-me em colosso instante!
Traz pr'a nascer
que eu quero criar
em uma chopana de nuvens azuis,
para renascer e conjugar o prazer,
gastando nossos dias, em ilhas cercadas e mar.
Eu estou presente. Você está presente
Ausente só a sofreguidão,
E no refrão ventos tocam-me;
Raios e Tempestades
Para rimar o habitar - garças, gaivotas, colibris e cegonhas azuis
[para combinar
Animais silvestres pr'a florestar
Sem nostalgia. Na artéria da poesia - desprende-se ecoar-deleite
São vozes? sim, são vozes! ultra-macias sem choque ladeadas de cetim...
Agora só resta-me o amor a encontrar-te, e embalsamar-te.
Em sonhos e realidades.
Por: Rossivalter Teixeira de Almeida
*Poema inspirado por "só pseudopoema".
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